sábado, 14 de janeiro de 2012

A Importância Do Cartão De Visita No Relacionamento Profissional

 (Rel. Interpessoal), Comportamento ·  

O cartão de visita é um dos itens mais importantes em um contato profissional. Para os orientais, o valor do cartão de visitas é tão expressivo que o recebimento dele é feito com as duas mãos. É por meio dele que a pessoa do profissional e a empresa que ele representa iniciam uma interação que lhes oferece a possibilidade de serem conhecidos pelo outro.
Ensina o velho e sábio ditado que: “a primeira impressão é a que fica”. Portanto, ao se fazer uso do cartão, é necessário que algumas regras básicas devam ser observadas.
Antes de mais nada, não se deve esquecer que o cartão de visita é um material promocional que identifica uma pessoa e uma empresa. Ele reflete a identidade e a imagem corporativa da empresa, razão pela qual é considerado como uma ferramenta de grande valia para o profissional. Não fosse por muitas razões, bastaria pensar em seu pragmatismo: ele torna viável a ocorrência de contatos posteriores.
Em atenção a essas características, alguns cuidados devem ser tomados, que vão desde a confecção até a entrega em mãos.

O ideal é que o cartão seja confeccionado em uma gráfica. Devem ser evitadas impressões caseiras, pois o tipo de papel usado e a impressão de qualidade são essenciais para refletir uma boa imagem impressa.
Para que se alcance o sucesso em um primeiro contato e se possa ser lembrado de forma positiva, é essencial saber entregar e receber um cartão de visita. Esse pequeno pedaço de papel tem a força de um “ritual de saudação” no mundo dos negócios, quando ele informa ao interlocutor: quem é o profissional que ali se apresenta, o que esse profissional faz e como pode ser encontrado posteriormente.
O visual do cartão deve ser o mais limpo possível, contendo informações objetivas, na exata medida do que precisa ser comunicado. Deve ser confeccionado, preferencialmente, em cor clara e com pouca imagem, para que não ocorra uma confusão visual e o seu conteúdo se torne de difícil compreensão.
A objetividade e a clareza do que se quer comunicar devem conter o nome completo de quem se apresenta, sua profissão ou cargo, além de outros dados profissionais, incluindo o nome da empresa e seu logotipo, o endereço físico, telefone corporativo, fax, e-mail, endereço do site e, se for o caso, pode-se incluir o número de um telefone celular.

Indica-se que o único elemento do cartão que pode ser mais visível do que o nome do profissional é o logotipo da empresa. Há, ainda, a possibilidade de ser acrescido um slogan ou frase curta que evidencie algum diferencial.
Todas as informações deverão estar sempre atualizadas. Ocorrendo mudanças de telefones, e-mails ou cargo, é preciso providenciar a confecção de novo cartão, pois não é nada elegante entregar um cartão rasurado ou com dados inadequados.
Importante lembrar que, frequentemente, os grandes negócios são fechados pessoalmente e, neste momento, é fundamental estar com seu cartão de visita atualizado.
O cartão deverá ser entregue, sem ansiedade, virado de frente para quem o recebe, o que facilita sua leitura. Dobrar a ponta caiu em desuso. Em geral, esta entrega é feita no início da conversação, quando as pessoas ainda não se conhecem. É prática comum, em reuniões, deixar o cartão à vista para facilitar a memorização do nome do profissional com quem se está mantendo uma troca de informações. Caso o encontro seja informal, o melhor a fazer é trocar os cartões na saída.
É mais cortês entregar o cartão do que pedir o cartão do outro.
 Quando se recebe um cartão, é indicado que seja lido com atenção, buscando memorizar o nome do profissional ali escrito antes de guardá-lo, para demonstrar o interesse e poder chamá-lo pelo nome. Para evitar que possam se amassar ou sujar é conveniente que os cartões sejam carregados em porta cartões e que fiquem em locais de fácil acesso.
Ao se apresentar sem um cartão de visita, o profissional corre o risco de comprometer a sua credibilidade, oferecendo uma imagem que poderia ser interpretada como desleixo e falta de organização.
Por essa razão, considera-se fundamental o hábito de usar esta ferramenta: o cartão de visita, tão pequeno em sua aparência e tão importante em seu significado.
Ricardo Dorés – Com formação acadêmica em Direito e especialização em Marketing, ocupou no mercado as posições de Diretor de Unidades de Negócios, Gerente de Unidade de Negócio, Gerente Nacional de Vendas, Gerente de Desenvolvimento de Mercado, Gerente de Treinamento de Vendas, Supervisor de Vendas, em empresas multinacionais e nacionais de grande porte, tais como: 3M, Pfizer, Glaxo, IMB, Itaú Seguros, dentre outras. É, há 10 anos, consultor empresarial e palestrante. É sócio-diretor da SalesResults | Soluções para Mercados Competitivos. www.salesresults.com.br contato ricardo@salesresults.com.br
Artigo de Out/2009
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Dez Motivos Para Dizer Não Aos Boatos Na Empresa

“Você soube da novidade que está percorrendo os corredores da empresa?”.
“Lembra-se de ‘fulano’ do setor de informática? Ele contou uma verdadeira bomba”. Frases como essas são comuns nos corredores das empresas e não importa o segmento ou o tamanho da organização. São os chamados boatos que se multiplicam pela chamada “Rádio Peão” e que tanto podem disseminar informações distorcidas que não causem estrago à vida da empresa quanto divulgar “novidades” que culminam em fortes dores de cabeças para muitos profissionais, quando não levam os funcionários a um estado de medo. Isso geralmente ocorre quando, por exemplo, ocorre alguma demissão, um gestor é transferido ou, então, novas ferramentas são implantadas pela administração. Seguem algumas razões para averiguar se as informações que correm de “boca em boca” são motivos para deixar você, sua equipe ou demais colegas preocupados.
1 – Se alguém é desligado da empresa, não importa o cargo que a pessoa ocupe, nunca pense que o fato desencadeará uma onda de demissão em massa. Além de estressar a você mesmo, essa informação certamente deixará os demais ao seu redor com um analgésico prestes a ser engolido.

2 – O desligamento pode ter sido iniciativa do próprio funcionário que conseguiu uma proposta melhor ou que por um motivo de ordem pessoal, precisou afastar-se da empresa temporariamente.

3 – Quando uma organização preocupa-se com o clima, o líder toma a iniciativa de comunicar aos liderados o desligamento de um membro da sua equipe. Isso acalmará os demais profissionais e não dará margens às fofocas.

4 – Ao saber que uma nova tecnologia ou ferramenta será adotada, antes de dizer não ao novo, ao desconhecido, deixe primeiro que seu gestor faça a comunicação oficial e não leve em consideração o que “fulano”
disse: “Essa novidade só trará dor de cabeça para todos, porque é muito complicada de ser utilizada”. Antes, participe do treinamento oferecido pela empresa para realmente constatar se você terá ou não dificuldades em lidar com aquele novo recurso.

5 – Seu gestor foi transferido, desligou-se da empresa ou se aposentou?
Nada é eterno e o mundo está em constante transformação, inclusive o meio organizacional. Por essa razão, se ouvir comentários do tipo: “O novo chefe trata todos no chicote e adora perseguir as pessoas. O departamento vai virar um inferno”. Não faça a imagem de uma pessoa, sem primeiro conhecê-la. A metodologia de trabalho pode ser até diferente, mas não significa que quem chegará trará um “copo de espinhos” para você beber.

6 – Antes de dar “ouvidos” às notícias que correm pelos corredores, caso a empresa possua canais de comunicação formais, fique atento ao conteúdo de cada um deles. Quem sabe, aquele “boato” que o deixou assustado não foi um engano e o assunto é abordado de forma objetiva.

7 – Caso escute algo que pode comprometer o clima da sua equipe, não contribua para a disseminação dessa informação, pois a tendência é que a mesma seja repassada. E quando chegar ao quinto “par de ouvidos”, já não será dita como você a ouviu. Tem dúvidas de que isso ocorra? Lembre-se, então, daquela brincadeira do “telefone sem fio”, que você participava com seus colegas de escola.

8 – Se, porventura, a tentação for grande demais e você queira comentar com alguém, o faça após o expediente. E que essa pessoa seja alguém confiável, que no dia seguinte não saia espalhando que você falou isso ou aquilo. Já pensou como sua imagem ficará na organização, caso isso aconteça?

9 – Quando uma equipe possui um gestor acessível, o que deveria ocorrer sempre, se uma “dita
novidade” o envolva, uma boa alternativa é procurar o seu líder para uma conversa franca. Peça alguns minutos da atenção do seu líder para tirar dúvidas e saber se o que chegou a você tem procedência ou não passa de uma “fofoca”, para tirar sua atenção das atividades e prejudicar sua performance. Lembre-se que, infelizmente, a inveja faz parte da realidade da vida e ninguém está livre de ser alvo dela.

10 – Supondo que você ouviu um “boato” hoje e guardou para si. Duas semanas nada aconteceu, como a “rádio peão” havia anunciado. Isso significa que tudo não passou de uma informação distorcida, sem fundo de verdade. Esse é mais um motivo para você fazer uma triagem daquilo que escuta, pois no final das “contas” quem pode ser prejudicado é você próprio.
Patrícia Bispo – RH.com.br

Gafes Corporativas

gafes-corporativasSob as lâmpadas fluorescentes nas empresas, alguns vícios continuam iguais ano após ano. E, depois de dez horas diárias durante cinco dias da semana, eles incomodam bastante quem tem de conviver com eles. Fizemos uma listinha para ajudá-lo a lidar com cacoetes comuns nos escritóriosPAPO DE VESTIÁRIO
Banheiro ou chuveiro da academia da firma não são os melhores lugares para abordar o chefe para falar de trabalho. Mas aparentemente algumas pessoas, digamos 40% da população corporativa, não se deram conta disso. Essa parcela continua chamando o chefe para contar que já mandou um e-mail para o cliente, mesmo que ele esteja no privativo. Ou vai conversando sobre aquela reunião enquanto toma banho na academia.
COMO LIDAR
Se acontecer de alguém chamá-lo para um papo no meio da escovação de dentes pós-almoço, não pense duas vezes antes de dizer, gentilmente, que prefere conversar dentro de dez minutos, em sua mesa, com mais privacidade e conforto. E com um hálito mais agradável, certamente.
ADEUS, LANCHINHO
Você esqueceu seu pacote de biscoitos em cima da mesa e, no dia seguinte, não restava mais nada? Ou abriram sua gaveta ao cair da noite e devoraram seus bombons sem dó? Quando a fome aperta no escritório, é comum colegas comerem o lanchinho alheio. Principalmente quando o expediente vai até mais tarde.
COMO LIDAR

Ao notar o sumiço, o melhor é mandar uma indireta. “Fale assim: ‘Estou com fome e meu pacote de biscoitos sumiu. Quem vai me dar outro?’”, brinca a consultora de etiqueta corporativa Renata Mello. “É melhor generalizar e fazer uma brincadeirinha com todos do que buscar claramente os acusados, o que seria muito constrangedor.” Se não der certo, comece a levar maçãs ou balas de gengibre.
E-MAIL AO LÉU

Uma das principais maldades corporativas é fazer um e-mail apontando um erro do seu colega com cópia para o chefe dele. Ou para o chefe comum. Você já fez isso? Ok, já foi. Reconheça o erro e ajoelhe no milho, mas não repita.
COMO LIDAR

Quem não está contente com as atitudes dos colegas deve ter uma conversa em particular, direta e gentil. Se você foi a vítima, faça o mesmo e explique que você poderia ter resolvido a situação.
VICIADOS EM REUNIÕES

Ficou tão banal fazer reuniões que já é normal as pessoas aceitarem os convites online sem pestanejar. E é mais comum ainda que o seu chefe se lembre, de última hora, que não poderá ir e mande você no lugar dele, mesmo que você não tenha nenhuma noção do assunto ou do que vai dizer.
COMO LIDAR

Informe-se sobre a pauta e veja se realmente faz sentido participar, já que muita gente convida uma lista imensa sem saber que contribuição dará. Se for o caso, argumente com quem o chamou. Se houve reincidência, converse e sugira melhor aproveitamento do tempo. Estima-se que as empresas desperdicem 500 reais por ano, a cada 100 funcionários, com reuniões improdutivas. Se nada der jeito, sempre tem o batalha naval.
AH!, OS ESPAÇOSOS

Tem gente que vai deixando suas coisas espalhadas por onde passa e, quando você vê, tem uma cesta de Natal largada no corredor – em plena Páscoa! E há quem se apodere do armário coletivo para colocar tudo o que é seu, sem o mínimo espírito de coletividade.
COMO LIDAR

Nesse caso, converse com a equipe, de uma maneira geral, para combinar uma forma de dividir o armário de um jeito racional, para que todos tenham seu espaço. Ou proponha um mutirão de limpeza. Quanto aos objetos largados pelos corredores, explique que aquilo pode atrapalhar a imagem de quem o fez, pois “dá a impressão” que essa pessoa não respeita o espaço dos colegas. Sem citar a possibilidade de causar um acidente, caso alguém tropece e caia.
INSÔNIA PRODUTIVA

Sabe aqueles chefes ou colegas que sofrem de insônia e aproveitam a noite para mandar e-mails? “Essa atitude mostra que a pessoa quer se exibir como bom profissional, pois trabalha até tarde, e que é um workaholic convicto. Nenhum dos dois é bem-visto nas empresas modernas”, diz a consultora de etiqueta Renata Mello.

COMO LIDAR
Se você cumpriu suas tarefas, não há motivo para se sentir mal se o colega trabalhou até de madrugada, e você não. Responda o que for necessário, normalmente, e pergunte se pode ajudá-lo a resolver algum problema que se estendeu até tarde, se for o caso.

BRONCA EM PÚBLICO
Criticar duramente ou dar um pito em alguém na frente de todo mundo é coisa do tempo da máquina de escrever. Já saiu de moda faz muitos anos, mas tem gente que insiste em ser démodé. Falha grave.

COMO LIDAR
Espere o autor da bronca se acalmar e chame-o de lado para dizer que não gostou do ocorrido, que se sentiu ofendido e que ficaria muito feliz se isso nunca mais se repetisse.

Fonte: Você S A – Fabiana Corrêa (redacao.vocesa@abril.com.br) 09/02/2010
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Você Sabe Lidar Com Os Conflitos?

Responda as perguntas abaixo, marcando para cada resposta:

Sempre Quase sempre Às vezes Raramente Jamais


1. …Entendo que os conflitos são muitas vezes inevitáveis, pois temos diferenças de percepções, opiniões, enfim, diferenças individuais que são naturais…


2. …Mesmo diante do desconforto e do constrangimento causados por um conflito, consigo manter meu autocontrole, e não me envolver emocionalmente, focando a situação e não as pessoas…

3. … Procuro me colocar no lugar dos outros, sendo sensível em relação aos seus sentimentos e compreensivo quanto às suas posições…

4. … Quando percebo que estou dentro de um conflito, procuro pensar numa forma de resolver a situação positivamente para os dois lados, o meu e o dos outros…

5. … Percebo que a melhor forma de contribuir para a solução de um conflito entre terceiros, é não tomar posições em favor ou contra alguma parte, e assumir uma postura neutra e tentar mediar, mantendo foco no problema e não nas pessoas…

6. …Consigo superar meus sentimentos de raiva e frustração com a situação e ser capaz de cooperar para encontrar uma solução adequada…

7. …Quando tenho alguma divergência e dificuldade com outra pessoa, procuro conversar diretamente com ela, colocando assertivamente o que está ocorrendo e como estou me sentindo…

8. … Consigo ouvir o outro, mesmo quando estou contrariado, para tentar entender seu ponto de vista…
9. …Acredito que a melhor solução é aquela que é boa para os dois lados, e que pode existir uma terceira alternativa, que não é a minha nem a dos outros…

10. …Procuro aprender com as situações de conflitos pessoais, ou com terceiros, no sentido de saber lidar de forma positiva com este tipo de situação…

11. …Tenho flexibilidade para entender outros pontos de vista diferentes dos meus…

12. … Cedo, quando percebo que isto poderá contribuir para um entendimento entre as partes e para resultados positivos para ambos.

Aferição das Respostas:
Some e Multiplique:
Some todas as respostas “Sempre” e multiplique por 5
Some todas as respostas “Quase Sempre” e multiplique por 4
Some todas as respostas “Às vezes” e multiplique por 3
Some todas as respostas “Raramente” e multiplique por 2
Some todas as respostas “Jamais” e multiplique por 1


Avaliação De Resultados
Veja seu resultado:
49 a 60 pontos – Sua habilidade para LIDAR COM CONFLITOS é EXCELENTE. Você demonstra ter atitudes muito positivas diante das situações de conflito, favorecendo soluções eficazes e podendo assumir papel de mediador/conciliador no conflito entre terceiros
37 a 48 pontos – Sua habilidade para LIDAR COM CONFLITOS é BEM DESENVOLVIDA, mas pode aprender ainda mais com cada nova experiência e aprimorar alguns pontos, analisando mais a si mesmo e observando mais os outros. Às vezes lidamos bem com os nossos conflitos, mas ainda não estamos preparados para ajudar aos outros, ou por outro lado, sabemos ajudar na solução dos outros, mas não sabemos encontrar a melhor solução quando estamos envolvidos emocionalmente.
25 a 36 pontos – Sua habilidade para LIDAR COM CONFLITOS É MEDIANA, nem muito desenvolvida e nem baixa. Você precisa expandir mais sua inteligência emocional, pois o autoconhecimento, o autocontrole, a empatia , a sociabilidade, a assertividade e a flexibilidade são as bases para esta habilidade. Você tem potencial, mas precisa desenvolvê-lo mais ! Não se acomode !
12 a 24 pontos – Você tem POUCA habilidade para LIDAR COM CONFLITOS. Procure identificar seus sentimento e compartilhar mais com as outras pessoas. Também aprenda a ouvir mais os outros e a respeitar as diferenças naturais, ninguém é igual a ninguém! O primeiro passo para um processo de melhoria é admitir e aceitar nossas vulnerabilidades (pontos fracos). Depois, observe atentamente pessoas e situações bem sucedidas nestes aspectos, e avaliem quais são as habilidades e atitudes que fizeram diferença. Elabore um plano de ações para desenvolver as habilidades e atitudes que deseja aprimorar.

Menos de 12 pontos – Sua habilidade para LIDAR COM CONFLITO É MUITO PEQUENA. Para você, é extremamente difícil lidar com esta situação. Acredite que melhorar esta habilidade pode ser mais fácil do que você imagina, mas exige trabalho persistente, e muita disponibilidade para o outro. Procure aprender com todas as experiências, mesmo que sejam negativas. Evite repetir situações que promovam frustrações, procure estar mais aberto para os relacionamentos e a considerar alternativas novas diante das situações. Seja mais flexível ! Exercite ! Tente ! Tente de novo ! Você pode !

Este tipo de teste não pode ser encarado como “rótulo”. Entenda-o como um estímulo à nossa auto-análise, que nos ajuda a identificar pontos “cegos” que podemos desenvolver para melhorar nossa atuação pessoal.
Agora que você já tem a sua autopercepção, considere a possibilidade de ampliar seu autoconhecimento, pedindo a uma, duas ou três pessoas que convivem diretamente com você (pessoal ou profissionalmente) para responderem o teste sobre você e darem um feedback sobre os resultados do mesmo.
Desta forma, você poderá entender melhores os impactos positivos ou negativos destes aspectos sobre o seu desempenho profissional e sobre suas relações com o MUNDO!
SUCESSO
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Faltas? Doenças? Acidentes?


Absenteísmo? Acidentes de trabalho? Alguns doentes, principalmente, no começo da semana? Isto é comum na sua empresa? Você sabe lidar com isso?
Usualmente, o chefe, gerente ou dono procuram saber onde os empregados estão errando para eliminar esses sintomas acima, aqueles ali do título deste Boletim Semanal. Ou culpa os empregados por não quererem nada com nada, ou não vestirem a camisa da empresa.
Apesar desta conduta e responsabilização serem bastante usuais, existe uma possibilidade – grande – de se estar cuidando do sintoma e não da causa.
O que leva as os trabalhadores a evitar o trabalho? O que leva os empregados a ficarem doentes? O que leva pessoas às desatenções que provocam acidentes?
Eu sempre digo que motivação é uma porta, dentro da nossa cabeça, que só abre por dentro. E a chave para abrir a porta da motivação, na sua cabeça, só você tem acesso. O mesmo ocorre com os seus empregados ou colegas de trabalho. Igualzinho…
Dentro da tão procurada motivação ao trabalho, a minha interpretação da motivação diz que há fatos, providências, processos, políticas, culturas, hábitos,comportamentos que podem levar, facilitar e conduzir as pessoas ao trabalho. Estes são conhecidos como fatores aproximativos à motivação, ao trabalho.
De uma forma análoga, mas no sentido inverso, há também os fatores evitativos, que são aqueles que conduzem as pessoas a evitar o trabalho, ou evitar entrar em contato com o local de trabalho.
Cabe aos responsáveis, donos, líderes, gerentes, chefes, supervisores, empregados de confiança, trabalhar no sentido de aumentar os fatores aproximativos e diminuir os fatores evitativos.
Com isto eu estou dizendo que não podemos lidar diretamente com a motivação, pois ela é uma porta que só abre por dentro…
Para lidar com a motivação temos que lidar com o que aproxima a pessoa a alguma coisa – neste caso o trabalho – e com o que faz com que as pessoas evitem ir ao trabalho.
As relações pessoais, de amizade, afetivas e amorosas, põem e devem sofrer o mesmo tipo de análise.
No ambiente de trabalho, aumentando os fatores aproximativos e diminuindo os fatores evitativos, você está trabalhando para que a pessoa se sinta bem, ou seja, sinta-se disposta a trabalhar.
Pense bem, onde você se sente bem? Onde tratam você de uma maneira adulta e cortês, ou onde tratam você como alguém que não tem grande importância?Uma leitura, que eu recomendo, é o livro já esgotado, mas encontrado facilmente em sebos e bibliotecas:
Atitudes Favoráveis Ao Ensino de Robert F. Mager, Editora Globo.
A edição que eu tenho é de 1983. A transposição do texto, excelente e revelador, do livro acima, da área educacional para a área do trabalho, é imediata e clara. Translúcida.
O grande problema, ou a grande solução, das faltas, doenças e acidentes pode não estar no empregado, pode não estar sob a responsabilidade do empregado, pode estar com o outro lado, pode estar do lado do patrão, dos líderes, dos gerentes e supervisores.
O espírito, a cultura, o clima organizacional, o ambiente dos relacionamentos interpessoais de quaisquer empresas, têm a cara de quem comanda a empresa. Sempre. Estes pessoas apontadas influenciam, são a grande influência que faz com que:
- ou o seu empregado venha com um sorriso nos lábios, feliz trabalhar, mesmo sendo uma segunda-feira;
- ou o seu empregado sinta, no domingo à noite, assistindo o Fantástico, uma dor no estômago, ou certa indisposição, que ele traduz por:
- “Eu não gosto do domingo à noite…”
Estes fatores e esta disposição (fatores aproximativos) – ou indisposição (fatores evitativos) – é que definem o estado do seu empregado, ou você mesmo, em ir trabalhar.
Esta disposição – ou indisposição – é que define se você está:
- por inteiro, desperto, pleno e alerta no trabalho, ou
- com o corpo presente no trabalho, mas a mente querendo estar em outro lugar, querendo fugir desse trabalho.
Estes estados internos de motivação são extremos, e servem somente para traçarmos os pontos extremos.
Sabe-se que a motivação, em quaisquer pessoas, não é única e constante, varia, varia inclusive ao longo do dia.
A motivação, em você na minha pessoa, em qualquer pessoa, varia de acordo com o que enfrentamos nos inúmeros papéis que desempenhamos ao longo do dia, em nossa vida. Como encaramos e enfrentamos a vida também.
Você quer que a sua empresa tenha empregados motivados?
Absenteísmo, ou seja, muitas faltas ao trabalho? Isto pode indicar que vir para a empresa está difícil…
Empregados muito doentes, sem causa aparente? Isto pode indicar que vir para o trabalho exige um esforço sobre-humano, a ponto de o empregado desenvolver doenças, para evitar a ida ao trabalho.
Doenças psicossomáticas são doenças provocadas por emoções e sentimentos, muitas vezes não entendidos, nem revelados à própria pessoa que adoece. Converse com um médico ou psicólogo conhecido e peça explicações sobre doenças psicossomáticas.
Muitos acidentes de trabalho? Isto pode estar indicando falta de atenção, baixa auto-estima do empregado, o que leva a pouco cuidado com ele próprio e com os equipamentos da sua empresa…
Cada um destes 3 itens acima, separadamente, já indica uma empresa que não está com sua produtividade máxima, os custos estão elevados, a produção baixa e, com muita probabilidade, os relacionamentos interpessoais estão corroídos.
Note que ter empregado motivados inclui ter desafios que sejam vencidos, significa também que sua empresa não é complacente com desempenhos ruins, não quer dizer que a sua empresa tenha que ser “boazinha”. A meritocracia deve imperar.
Como está a sua empresa, com relação às faltas, aos acidentes de trabalho? Os empregados da sua empresa ficam muito doentes?
Você tem dificuldade de trabalhar com o que leva o seu empregado, feliz, ao trabalho? E com o que leva o seu empregado para longe do trabalho?
Você quer ter uma empresa onde as pessoas adorem trabalhar? Isso garante alta produtividade.
Carlos Alberto Faria – calfaria@merkatus.com.br ou cafaria@merkatus.com.br

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