quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

A ARTE DO SILÊNCIO


Certa vez, um
homem tanto falou que seu vizinho era ladrão,
que o vizinho acabou sendo
preso.
Algum tempo depois, descobriram que era inocente.
O rapaz foi solto
e, após muito sofrimento e humilhação,
processou o vizinho.
No tribunal, o
vizinho disse ao juiz:
- Comentários não causam tanto mal...
E o juiz
respondeu:
- Escreva os comentários que você fez sobre ele num
papel.
Depois pique o papel e jogue os pedaços pelo caminho de
casa.
Amanhã, volte para ouvir sentença!
O vizinho obedeceu e voltou no
dia seguinte,
quando o juiz disse:
- Antes da sentença, terá que catar os
pedaços
de papel que espalhou ontem!
- Não posso fazer isso,
meritíssimo!
- respondeu o homem.
O vento deve tê-los espalhado por
tudo
quanto é lugar e já não sei onde estão!
Ao que o juiz respondeu:
-
“Da mesma maneira, um simples comentário
que pode destruir a honra de um
homem,
espalha-se a ponto de não podermos
mais consertar o mal
causado.”
“Se não se pode falar bem de uma pessoa,
é melhor que não se
diga nada!
Sejamos senhores de nossa língua,
para não sermos escravos de
nossas palavras.”
Hei! Quem já leu o Ágape compreende que
o silêncio fala
muito mais no coração.

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