quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

É mesmo genial!

É mesmo genial!

Tem que
saber ler com paciência. Óptimo exercício!

O
que falta no texto ? Tente achar, antes de ver a resposta (no
final)...

Sem
nenhum tropeço, posso escrever o que quiser sem ele, pois rico é
o
português e fértil em
recursos diversos, tudo permitindo, mesmo o que de
início, e
somente de início, se pode ter como impossível. Pode-se dizer
tudo
com sentido completo, como se isto fosse mero ovo de
Colombo.
Desde que se tente sem se pôr inibido, pode muito
bem o leitor empreender
este belo exercício, dentro do nosso
fecundo e peregrino dizer português,
puríssimo instrumento
dos nossos melhores escritores e mestres do
verso,
instrumento que nos legou monumentos dignos de eterno
e honroso
reconhecimento
Trechos
difíceis se resolvem com sinônimos. Observe-se bem: é certo que,
em
se querendo, esgrime-se sem limites com este divertimento
instrutivo.
Brinque-se mesmo com tudo. É um belíssimo
esporte do intelecto, pois
escrevemos o que quisermos sem o
"E" ou sem o "I" ou sem o "O" e, conforme
meu exclusivo
desejo, escolherei outro, discorrendo livremente, por
exemplo,
sem o "P", "R" ou "F", ou o que quiser escolher.
Podemos, em estilo corrente
repetir sempre um som ou mesmo
escrever sem verbos.
Com o concurso de termos escolhidos,
isso pode ir longe, escrevendo-se todo
um discurso, um conto
ou um livro inteiro sobre o que o leitor melhor
preferir.
Porém mesmo sem o uso pernóstico dos termos difíceis, muito
e
muito se prossegue do mesmo modo, discorrendo sobre o
objeto escolhido, sem
impedimentos. Deploro sempre ver moços
deste século inconscientemente
esquecerem e oprimirem nosso
português, hoje culto e belo, querendo
substituí-lo pelo
inglês. Por quê?
Cultivemos nosso polifônico e fecundo
verbo, doce e melodioso, porém
incisivo e forte, messe de
luminosos estilos, voz de muitos povos, escrínio
de belos
versos e de imenso porte, ninho de cisnes e de
condores.
Honremos o que é nosso, ó moços estudiosos,
escritores e professores.
Honremos o digníssimo modo de
dizer que nos legou um povo humilde, porém
viril e cheio de
sentimentos estéticos, pugilo de heróis e de
nobres
descobridores de mundos
novos.


Descobriu?


Não?



.
.


.
.
..
O
texto não tem a letra "a".

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