quarta-feira, 6 de outubro de 2010

COMO LIDAR COM A DOR

INSTITUTO DE ONCOLOGIA PEDIATRICA - GRAACC/UNIFESP
Introdução:

A Organização Mundial da Saúde considera que grande parte dos pacientes com câncer apresenta dor em alguma fase da evolução da neoplasia ou do tratamento. O Grupo da Dor - IOP - GRAACC/UNIFESP é formado por uma equipe multidisciplinar. O papel do Assistente Social junto à equipe é de apresentar os aspectos sociais do cotidiano do paciente e sua familia para a construção de uma intervenção e planejamento de tratamento tendo como pespectiva a visão integral do paciente. Junto ao paciente e a familia o assistente social tem como objetivo amenizar o impacto social que a dor produz, reconhece e caracteriza o paciente dentro do seu contexto social, reflete com estes sua participação no processo de tratamento e propõe intervenções para a garantia do tratamento.
Objetivo:

Relatar a experiência do Serviço Social junto ao Grupo de Dor - IOP - GRAACC/UNIFESP.
Metodologia:

O paciente e familiar procuram o Serviço Social espontaneamente ou convocados e através de encaminhamentos dos profissionais do grupo. É realizada uma entrevista, através de um questionário elaborado pelo Serviço Social, a fim de tratar o perfil sócio-econômico do paciente e sua rede socila levantando os seguintes dados: situação econômica, trabalhista e previdenciária; rede de apoio e social; cuidador principal; habitação. O Assistente Social identifica, discute e avalia com o paciente/familiar ou com os profissionais, a situação social e econômica que estão interferindo no tratamento e encaminha aos recursos do IOP ou da comunidade. Participa semanalmente das reuniões do grupo, com apresentação e discussão dos casos, aulas, leitura de publicações sobre o tema.
Conclusão:

O impacto da dor é vivenciado pelo paciente, sua familia e cuidador. O grupo da dor é um espaço de atuação do Serviço Social e através das ações realizados por este, coopera com o atendimento mais humanizado ao paciente e familiar. O Assistente Social em seu agir profissional, deve propiciar ao paciente e familiar o desenvolvimento de processos reflexíveis a fim de que estes reconheçam em si seus potenciais e alternativas para o enfrentamento da doença e da dor.

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