sábado, 14 de janeiro de 2012

A Difícil Arte De Escolher Um Coach

 (Coaching) ·  

Existe uma série de características que todo bom Coach deve ter, entre outras:
1. Ser um espelho que transmite uma imagem fiel
2. Ser um facilitador do desenvolvimento
3. Atuar com generosidade
4. Ser capaz de ajudar a descobrir os pontos fortes e as oportunidades de melhora
5. Pensar no futuro centrado nos efeitos
6. Ter uma boa dose de empatia
7. Ser um transformador centrado nas soluções
8. Saber escutar ativamente
Pois bem, já temos tudo isto. Agora, como escolher um bom Coach?
Eu penso que o simples sempre funciona e é eficaz, portanto a minha fórmula, para isso, tem como base cinco aspectos que cito, não por ordem de importância, pois todos são importantes:
1. A metodologia que o Coach vai aplicar no processo. É fundamental.
2. A “química” que se estabeleça, desde o primeiro momento, entre o Coach e o “cliente”, de tal maneira que seja à base de confiança sem a qual o processo de Coaching não chegará a nenhuma parte (cuidado, esta “confiança” no início é apenas uma impressão, mas se existe essa “química”, esta irá se consolidar no decorrer do processo. Quem diz “química” quer dizer compatibilidade).
3. A credibilidade que o Coach tenha para o “cliente” em função de suas características, experiência, trajetória profissional, etc.
4. A experiência do Coach como profissional, o que tem feito como executivo primeiro e como Coach também. Não para transmitir a experiência vivida, o Coaching é acima de tudo um processo de auto-desenvolvimento e auto-aprendizado, para que o Coach possa entender correta e completamente a situação do executivo, sua problemática e seus desafios e possa valorizá-los adequadamente.
5. A ética do Coach. Coaching é um processo que requer confidencialidade de ambas as partes. Apenas o que se autoriza pode ser transmitido fora do processo. Portanto e, ainda que a ética seja algo que o Coach deva supor, na prática terá que demonstrá-la.
Não é complicado, mas é difícil; por isso, como disse, é quase um desafio, principalmente se não for tratado com o devido rigor e não for feito corretamente.
Às vezes, parece como se fazer Coaching na empresa desse um certo tom, e há mais preocupação pela quantidade e pelo orçamento a investir, do que pela qualidade e pelos resultados a serem obtidos.
No Coaching, como em tudo, a qualidade tem um custo, mas como em todo investimento, e o Coaching como todo processo de desenvolvimento o é, o mais importante são os resultados obtidos, que são os que justificarão, ou não, a rentabilidade da mesma.
Certamente, segundo estudos recentes, a rentabilidade de um processo de Coaching pode ser de até 1000 % do tempo e do dinheiro investidos. E segundo uma avaliação feita em várias empresas dos Estados Unidos que desenvolveram programas de Coaching, para executivos com alto potencial, no mínimo, a capacidade deles aumentou até 25%.
Escolher um bom Coach me parece decisivo para obter os melhores resultados do processo e, como consequência, obter a mais alta rentabilidade. 
Ana Lúcia de Mattos Santa Isabel – analucia@orioncomunicacao.com.br
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