sábado, 14 de janeiro de 2012

Você É Linda Demais

 (Rel. Interpessoal) ·  

Não pense que as piadinhas escapam do roteiro de assédio. Alguns comentários, mesmo que feitos em tom de brincadeira, podem ofender a moral e invadir a privacidade, principalmente aqueles que falam sobre determinada característica física
Muito se fala sobre o assédio em geral, mas pessoas continuam não entendendo do que se trata o assunto e o que caracteriza um abuso desses. Hoje, especificamente, falo sobre o assédio sexual.
Tentarei resumi-lo: constranger um colaborador utilizando da conotação sexual, com o objetivo de inibir, ameaçar, coagir ou persuadir de alguma forma. Geralmente, essas ações são feitas para conseguir vantagem sexual. Pode ser uma insinuação, contatos físicos forçados e/ou comentários, convites e elogios impertinentes.
O que acompanha esses atos normalmente são ameaças do tipo: permanecer no mesmo cargo enquanto estiver sob a gestão da pessoa, não conseguir a promoção almejada a não ser que haja uma “troca de favores” ou mesmo perder o emprego. Sim, pode, e de fato é, um tanto quanto abusivo, antiético e doentio, mas acontece e, hierarquicamente falando, quase sempre de cima para baixo.
Cabe aqui uma ressalva importante: há pessoas que, naturalmente, gostam de elogiar os colegas. Seja o novo corte de cabelo, a roupa ou a cor do esmalte. Admiro pessoas assim e elogios são sempre bons, mas devem ser feitos com respeito e elegância. Explico: palavras chulas, quando utilizadas, podem dar uma conotação errada e até mesmo ofender a dignidade da pessoa, tornando o ‘elogio’ algo extremamente pejorativo, o que, por sua vez, é caracterizado como assédio sexual.

Não pense que as piadinhas escapam do roteiro de assédio. Alguns comentários, mesmo que feitos em tom de brincadeira, podem ofender a moral e invadir a privacidade, principalmente aqueles que falam sobre determinada característica física. Um exemplo? “Que decotão, hein, Dona Maria?”. Inconveniente e desnecessário.
O que se vê também são casais serem formados no ambiente de trabalho, mas para que isso aconteça é preciso que ambos desejem o mesmo, certo? Quando há investidas não correspondidas, e a pessoa insiste no ato, isso pode se tornar assédio também, uma vez que a pessoa pode se sentir intimidada ou desconfortável com os galanteios. É preciso deixar claro que ali não há nada que possa surgir além do coleguismo e da amizade.

Por último, destaco algo que todos sabem, mas inevitavelmente se esquece: o corpo fala. Algumas pessoas chamam mais a atenção que outras, sentem-se perseguidas por esses comentários, mas não sabem porquê. Às vezes, nosso corpo mostra coisas que nossa boca nem pensa em dizer. Decotes profundos, saias curtas e regatas cavadas são um exemplo disso.
Cuide das aparências, não confunda simpatia com interesses secundários e se expresse. A maioria dessas atitudes pode ser evitada com uma simples advertência.
Bernt Entschev – Blog Vida Executiva
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Quinze Indicadores De Uma Equipe Desmotivada

Mais do que nunca, a motivação dos profissionais tem sido considerada a mola propulsora para a sobrevivência das empresas. Contudo, mesmo diante de um mercado extremamente competitivo, de possíveis “surpresas” econômicas, dentre outros fatores que interferem no universo organizacional, é indispensável manter os colaboradores engajados, motivados a alcançarem e superarem metas. Mas, nem sempre as organizações estão atentas para o clima e quando reconhecem que algo errado ocorre, fazendo uma analogia ao histórico trecho da obra “Os Lusíadas”, de Luís Vaz de Camões, que revela a trágica morte de Inês de Castro: “Agora é tarde. Inês é morta”. Por isso, nada mais sensato do que ficar de olhos abertos para identificar se uma equipe apresenta ou não sinais de desmotivação. Confira alguns desses sinais que listo abaixo.

1 – Presença constante de conflitos entre os membros da equipe, muitas vezes por motivos banais.

2 – Queda do desempenho dos profissionais. Os resultados individuais, bem como os coletivos não são positivos como antes.

3 – Índice acentuado de rotatividade dos talentos.

4 – Absenteísmo constante e em muitos casos, as faltas dos profissionais não são justificadas.

5 – Ausência de comunicação eficaz entre os membros da equipe.

6 – Ambiente pouco amigável, aonde a maioria das pessoas preferem o silêncio.

7 – Relacionamento fragilizado entre líderes-liderados.

8 – Ausência de propostas dos gestores, para o desenvolvimento dos liderados.

9 – Falta de estímulo dos colaboradores para participarem de atividades promovidas pela organização.

10 – Profissionais explicitamente na zona de conforto e contrários aos processos de mudança.

11 – Quando o nome de outra empresa é citado na sala, os profissionais ficam atentos e os olhos “brilham”.

12 – Fortalecimento da “rádio peão”, pois os boatos valem mais do que as informações repassadas pelos gestores.
13 – Descrédito dos funcionários em relação às ações adotadas pela organização.

14 – Ausência de criatividade nas atividades dos profissionais.

15 – Receio dos colaboradores em apresentarem sugestões, ideias inovadoras porque pensam que não serão levados a sério e tampouco terão seus talentos reconhecidos.

Patrícia Bispo – Formada em Comunicação Social – Habilitação em Jornalismo, pela Universidade Católica de Pernambuco/Unicap. Atuou durante dez anos em Assessoria Política, especificamente na Câmara Municipal do Recife e na Assembléia Legislativa do Estado de Pernambuco. Atualmente, trabalha na Atodigital.com, sendo jornalista responsável pelos sites: www.rh.com.br, www.portodegalinhas.com.br e www.guiatamandare.com.br.

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